domingo, 25 de dezembro de 2011

PRESÉPIO MOVIMENTADO DE SEQUEIRA


Visitem o Presépio Movimentado de Sequeira. É uma Obra de Arte constituida por vários quadros representativos quer da vida de Jesus Cristo (Nascimento, vida em Nazaré e Última Ceia) quer vários motivos campestres que faziam parte da vida das pessoas (moagem, tecelagem, fiação, abate de árvores, pisagem de uvas, matança do porco, colocação de ferraduras nos cavalos, corte do cabelo, construção de habitação, jogo de cartas, a Igreja, os bodes às cabeçadas, pesca artesanal, e outras).

 Para todas as pessoas que nos seguem desde a Rússia, Ucrânia, Portugal, passando pelo resto da Europa, até aos EUA, Brasil, Venezuela, Argentina, sem esquecer a longinqua Austrália e os nossos amigos africanos, deixamos aqui algumas fotos dos vários motivos que compõe o nosso presépio. Para muitos deles, gente nascida em Sequeira, terá um sabor especial. Na nossa página do facebook temos um album mais extenso.


Bodes à Turra

O Pescador
Os Jogadores e o Ferrador de Cavalos
A Tecelagem - Tear
Moinho de Grão
Prensagem de Uvas
Panorâmica
Diversão das Barcos

O Engenho de Tirar Água dos Poços
Fiação + Panorâmica do Castelo
S. João a Baptizar Cristo

Cenas da Vida de Nazaré - Carpintaria
Fiação do Linho


Sulfatador
O Cabeleireiro
A Fiação do Linho
A Espadelada do Linho
O Baloiço
A Construção de Casa
Cena de Pastorícia + Cavalo
A Ultima Ceia de Cristo

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011


BOAS FESTAS

                      A todos os nossos amigos desejamos um Feliz Natal e um Próspero 2012.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

NATAL, REIS E JANEIRAS 2011/2


Aquando da imposição das fitas, o nosso Rancho canta como seu hino:
“Sequeira faz duas festas
E enche a Igreja de luz
À Senhora do Rosário
E ao Menino Jesus”


Sequeira tem uma forte tradição natalícia, hoje um pouco apagada, mas pelo menos há meio século as Novenas, o Presépio Movimentado e sobretudo a Missa do Nascimento faziam convergir inúmeras pessoas das freguesias vizinhas, com suporte musical dado pela sua famosa tuna. Para além das festividades religiosas, agrupamentos anónimos batiam as casas "mais abastadas" com os cantares de reis e janeiras.
Imbuído neste espírito natalício, o Rancho Folclórico não pode deixar de dar o seu contributo para a preservação dos costumes e tradições desta quadra, estando a preparar o seu reportório, Reisadas e Janeiras, para as actuações já em agenda. Para já temos as seguintes confirmações:
                - dia 7.01.2012 – Actuação na Associação de Idosos e Reformados de Celeirós
                - dia 21.01.2012 – Actuação na Encontro de Reis do Rancho Folclórico Semear Alegria
                de Celeirós.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Dias das Bruxas / Dia de Todos os Santos (Origens)

Vamos olhar para trás, bem para trás, na origem lusitana das primeiras tribos celtas que se foram acomodando nos acantonados das serras das beiras e do noroeste da península, tornando-se nos primeiros sedentários, embora combinados com a numância pastoril. Por um lado fixaram-se para cultivar os cerais do pão e da cerveja, por outro subiam e desciam com os rebanhos em função das suas duas estações anuais. Os celtas são os nossos ancestrais e alicerce das nossas comunidades rurais e de importantes rituais que a cristianização quase apagou. Hoje está nas nossas mãos reconstruir algumas destas vivências.
Quando as noites já são mais longas, entra-se no mundo das sombras, com memórias e contactos com os antepassados. Era nesta noite, que para os Celtas separava o Verão e o Inverno, que se situa a barreira entre a vida e a morte; uma barreira tão fina como um véu, que permite aos espíritos dos mortos passá-la e festejar com os seus familiares ainda vivos. É a noite da evocação de Mac Mansnnon Lir, o deus celta da velhice.

Contudo, os rituais desta celebração celta deixavam no ar muito mais magia alegre do que sentimento triste de perda ou de fatalidade. Para além da alegria natural da mudança do ano, nesta noite, para os celtas, os antepassados estavam vivos nas crianças que iriam nascer no ano seguinte, por isso era necessário que os antepassados cruzassem os portais dos mundos e que a sua visita fosse festejada. Era habitual deixar à mesa um lugar para os ancestrais e servir-lhes pratos como se estivessem no repasto, tal como deixar archotes acesos nos portais, para que fossem guiados na vinda a este mundo e no regresso pela madrugada. As máscaras com abóboras eram uma tradição celta na Irlanda e, juntando-se à tradição de iluminar os portais, deu origem ao ritual moderno do “dia das bruxas” ou Halloween.

Entre nós ficou o hábito dos presentes com pãezinhos com passas (os bolinhos dos mortos) e, a partir do final do século X, a igreja católica introduziu o culto aos “fiéis defuntos”, em 2 de Novembro, que acabou por se fundir com o “dia de todos os santos”, em meados do século XX. Estas celebrações religiosas acabam por incorporar parte da essência do Samhain, honrando os antepassados e ajudando-os a encaminhar as suas almas até à salvação celestial.

Por outro lado, tomemos nota da religiosidade que está associada ao dia 1 de Novembro: No início da cristandade, os primeiros cristãos recordavam no respectivo aniversário da martirização os seus familiares e amigos, em regra no local de martírio ou próximo (Coliseu, Via Ápia, etc). Com a evolução das perseguições e sobretudo com o imperador Diocleciano (o mais impiedoso dos perseguidores) o número de mártires elevou-se tanto que não havia calendário anual compatível, passando essa evocação a ser feita em grupos e não individualmente. Começou, assim, a perder-se a ligação das gerações seguintes ao martírio lendário dos cristãos primitivos, até que, no séc. VII, o papa Bonifácio IV decretou que em 1 de Novembro seriam evocados e celebrados “Todos os Santos”, de modo a compensar os mártires anónimos e incontáveis.

Durante a Idade Média e mesmo nos tempos Modernos, a probreza extrema de muitas famílias era suavizada com a cozedura mais abundante de pão, pelos que o tinham, para repartir com os esfomeados. Nasceu assim o “bolo dos santinhos”, enquanto a criançada menos inibida ia de porta em porta pedir “pão, por Deus” que, com o tempo evoluíu para “pão-de-Deus”.

A celebração dos Fieis Defuntos neste dia, tal como acontece na actualidade, é uma manobra administrativa do Estado português, incluída na Concordata celebrada na década 50 do século XX com a Santa Sé, integrando os dois feriados (1 e 2 de Novembro) num só. Em consequência, entre o povo serrano, o dia 1 de Novembro é actualmente designado como o “dia dos mortos”.

E também, do dia 2 de Novembro: O primeiro milénio da cristandade acumulou dezenas ou centenas de milhar de homens e mulheres martirizados pela sua fé e pela sua abnegação às práticas cristãs. Passadas as respectivas gerações mais próximas,... todos foram esquecidos, com excepção dos míticos apóstolos e dos casos consagrados na tradição oral, em regra devido à espectacularidade do seu martírio ou às coincidências dos espisódios conexos.

Foi em 998 que o abade de Cluny (santo Odilon) impôs na abadia que os monges rezassem pelos mortos. Logo de seguida, os papas Silvestre II (1008), João XVII (1009) e Leão IX (1015), lançaram bulas para que as comunidades dedicassem um dia aos mortos.

Esse dia veio a ser fixo no calendário litúrgico anual, no século XIII, passando a ser iniciado chamado “Dia das Almas” e mais recentemente Dia dos Fieis Defuntos, quando os católicos oravam pelos seus familaires falecidos e, de modo geral, por todos os crentes já desaparecidos. A romagem aos cemitérios instalou-se, em Portugal, decorrer do século XX e, na década 50 transferiu-se para o dia 1 de Novembro.

Este texto é de autoria de Manuel Farias, de Aveiro, que publicou no facebook no sitio "Ranchos Folclóricos", ontem dia 31.10.2011, cuja sitio é dedicado a pormenores etnográficos e folclóricos que aconselhamos a consultar.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

ENSAIOS PARA A NOVA TEMPORADA

No próximo dia 4 de Novembro vamos começar os ensaios para a próxima época de folclore. Se gostas de folclore, tens jeito para dançar ou queres aprender a dançar, tocar (viola, cavaquinho, ferrinhos, braguesa, concertina, ou outras percussões), aparece. Também podes vir apoiar a logistica ou cantar. Não interessa a idade. O autocarro tem sempre mais um lugar para ti. Aparece na nossa sede, junto ao pavilhão gimnodesportivo de Sequeira (junto à escola primária), às 21h15m. Despe preconceitos e traz boa disposição e o resto é transpiração. Para qualquer contacto, consulta aqui os "Contactos" ou no facebook "Rancho Folclórico Sequeira Braga". E como canta o Zeca Afonso "traz um amigo também".

sábado, 8 de outubro de 2011

As danças e folclore – algumas bases para a compreensão

O folclore é o estudo dos usos e costumes, das tradições espirituais e sociais, das expressões orais e artísticas que permanecem num povo evoluído, numa classe social ou num estrato social evoluído; precisamente a herança cultural tradicional de um povo evoluído. Ou seja, as danças apresentadas pelos ranchos folclóricos, são apenas uma parte dos elementos folclóricos de um povo. No entanto, vamo-nos deter nelas.
De acordo com os parâmetros definidos pelo investigador, coreólogo e folclorista francês, Louis Maurice, são consideradas danças folclóricas portuguesas o “galandum”, o “pingacho” e a “dança dos pauliteiros”, todas elas bailadas na região de Miranda do Douro; algumas danças de aspecto dramático como, por exemplo, a “dança de Genebres”, da Lousã (Beira Baixa), a “dança do Rei David”, de Braga; a “dança dos ferreiros”, de Penafiel; o “vilão”  e as “mouriscas”; o “malhão”, a “chula rabela” e alguns “viras” em determinados aspectos; a “dança da tranca”, de Silvares (Beira Baixa); alguns “fadangos” como os que, por vezes, com certo cerimonial de possível herança ritualista ainda se bailam em terras de Miranda, Minho e Beira Baixa – são danças folclóricas, não só se inserem numa arcaica tradição como, também, porque na sua origem foram danças de significado religioso, ritualista, mágico ou laboral, e ainda, porque se revestem de uma forte carga de simbolismo.
Na dança quer se trate folclórica, popular ou ballet, é necessário considerar os elementos que a constituem, ou seja, os elementos de que é formada: o simbolismo, a forma, os acessórios, a coreografia, a música e a técnica.
O simbolismo é a ideia básica que preside a cada dança, que a explica, que a justifica.
A forma é a maneira como a dança é realizada (em roda, em fila, em cruz,…)
Os acessórios são compostos pelos trajes, pelos objectos usados pelos dançarinos.
A coreografia  compreende a interligação e desenvolvimento dos passos, dos gestos, poses, movimentos, linhas. É de uma importância capital porque procura exprimir o simbolismo, ideia da dança.
A música serve a dança, antes mercê do seu ritmo do que da sua melodia. O que se dança na música é o ritmo.
A técnica, ou seja, a natureza e a forma material dos movimentos (voltas do vira, braços no ar, roda à direita, roda à esquerda, cruzamentos, etc…
O mais importante numa dança folclórica é o seu simbolismo, cujas raízes na maior parte das danças estão perdidas, e o que vemos são lampejos do passado.
Como curiosidade,  no que se refere à dança nesta faixa ocidental da Península Ibérica, as informações mais antigas que existem referem-se aos Lusitanos, povo celtibero, que foram subjugados pelos romanos. Estrabão e outros cronistas romanos relatam o particular gosto que os lusitanos nutriam pela dança e a importância social que ela tinha entre eles. Conforme Estrabão descreveu “mesmo bebendo, os homens põem-se a dançar, ora formando coros ou ao som da flauta e da trombeta, ora saltando cada um por si a ver quem salta mais alto e mais graciosamente cai de joelhos. Na Bastetânica, as mulheres dançam também. Misturadas com os homens, cada uma tendo o seu par na frente, a quem de vez em quando dá a mão”. Isto quer dizer que há dois mil anos as danças populares dos nossos antepassados tinham as seguintes características: acompanhamento instrumental, coral e havia danças colectivas, aos pares (homem-mulher) quer de frente quer de mão dada.
Danças características do Minho:
Vira

O vira é uma das mais antigas danças populares portuguesas; dele já Gil Vicente nos fala na sua peça Nau d’Amores dando-o como uma dança do Minho. Com efeito, o vira é uma dança de tradição minhota, embora se baile, de maneira diferente, também na Nazaré e no Ribatejo, e, hoje, se baile à maneira minhota em quase todo o País. O vira é, de uma maneira geral, a dança popular portuguesa mais característica e popularizada. Há inúmeras variantes ¯ tanto musicais como na maneira de o bailar: vira de roda, vira estrepassado, vira afandangado, vira valseado, vira-flor, vira de trempe, vira galego, vira ao desafio, vira poveiro (da Póvoa de Varzim), etc. Do ponto de vista musical, o vira pode ser menor ou maior e é muito semelhante ao fandango; porém, o fandango dança-se de diferente maneira. O vira minhoto, isto é, o vira em maior, é semelhante ao malhão e à chula. O vira em menor não é minhoto. O vira não tem estribilho: a quadra da cantadeira repete o coro dobrado em terceiras ou somente em dois versos e um larai como estribilho; quer dizer: como o vira não tem estribilho, o coro repete os versos dos cantadores. É da praxe minhota começar a cantiga no segundo verso. O vira distingue-se do fandango pelo verso da canção, mais longo no fandango.

Malhão

Ao malhão também lhe chamam “a moda das caminhas”, “a rusga” ou “o Senhor da Pedra”. Embora se baile também na Beira Alta, o malhão é uma dança tipicamente minhota, do Minho Litoral, muito semelhante à chula. Dança muito antiga, tem, como a chula, acompanhamento de canto: o seu acompanhamento musical é de instrumento e cantador.

Chula
A chula, ou xula, é uma dança popular portuguesa muito antiga. Gil Vicente refere-se a ela numa das suas peças ou autos teatrais. É uma dança que tem cantador, ou cantadeira, ao desafio, mas o seu estribilho, ou refrão, é só instrumental. Baila-se a chula ¯ que é uma dança tipicamente nortenha ¯ do Minho à Beira Alta setentrional. Porém, a chula do Alto Douro tem instrumentos especiais e especial maneira de se bailar. Tal como o malhão, a cana-verde e o vira, a chula pode acompanhar-se apenas pelo ritmar da viola ramaldeira e, tal como aquelas, que são danças típicas do Minho e do Douro, pode ser acompanhada pela «ronda minhota» (espécie de pequena orquestra campesina composta de clarinete, rabeca, harmônica, cavaquinho, viola, violão, bombo e ferrinhos) ou pela “festada duriense” (que é constituída pelos mesmos instrumentos, menos o clarinete, que é substituído pelas canas).

Fandango

 Do ponto de vista musical, o fandango é semelhante ao vira, porém, baila-se de diferente maneira; de resto, o atual vira é possivelmente o antigo fandango agora dançado em cruz. Dança que nos veio de Espanha, o fandango enraizou-se em Portugal, onde é bailado em quase todo o país desde há muito. O Prof. Armando Leça, que estudou com particular atenção as canções e as danças populares portuguesas, dá o fandango como dança que ainda hoje se baila no Douro Litoral, no Minho, em Trás-os-Montes (terras mirandesas), na Beira Litoral, na Beira Alta, na Beira Baixa, na Estremadura, no Alentejo e no Algarve. Contudo, as regiões onde o fandango é mais bailado e goza de maior preferência do povo são o Ribatejo, as raias minhota e da Beira Baixa (Castelo Rodrigo e Idanha-a- Nova) e as terras interiores de Beira Litoral (Pombal, Ansião, Figueiró dos Vinhos, etc.). Velha dança espanhola, o fandango é, também, uma dança portuguesa muito antiga. Bocage refere-se a ela e o escritor inglês Twiss, que visitou o nosso país em 1772, diz que viu «o fandango dançado em Portugal com grande galanteria e muita expressão». E Gil Vicente usa, às vezes, o termo “esfandangado”. No Ribatejo, na Beira Litoral e nas terras raianas do Minho e da Beira Baixa, bem como em algumas regiões do Alentejo e da fronteira algarvia, é onde melhor se baila o fandango. No Ribatejo bailam-no ao som de harmónica (gaita-de-beiços) ou harmônio (gaita-de-foles); já, contudo, em Ferreira do Zêzere, na serra de Tomar, em Mação e em Borba o bailam ao som de guitarra. Nas terras mirandesas (Trás-os-Montes) bailam-no em roda. Há uma dança que é uma miscelânea de vira e fandango: o vira afandangado. O verdadeiro vira afandangado parece ser o do Ribatejo, onde, muitas vezes, o bailam em cima de mesas. O vira afandangado do Minho vira galego é de feição vocal e baila-se aos pares, de roda. A voga do fandango entre os portugueses está de tal maneira arreigada no seu gosto que o levaram para o Brasil. Nos estados do Nordeste brasileiro baila-se o fandango; porém, nessas regiões não lhe dão tal nome, mas sim outros nomes que bem denotam que foram os portugueses que para lá levaram essa dança: “bailado dos marujos”, “dança dos marujos”, “marujada”, “chegança dos marujos” ou “barca”. No Paraná, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul (terras do Brasil), a palavra “fandango” quer dizer “festa”, “baile” ou, simplesmente, “reunião onde se dança”.

Gota

A gota é uma dança popular portuguesa, bailada no Minho, que nada tem a ver com a “jota” espanhola (geralmente conhecida pelo nome de “jota aragonesa”). Há, contudo, íntimas relações entre a gota, o vira, o fandango e a jota espanhola; a gota é, porém, uma espécie de fandango. O fandango distingue-se da gota porque esta possui um caráter mais instrumental. O desenvolvimento melódico da gota aparenta-se com o da tirana, que é, também, uma dança popular portuguesa. A gota baila-se da mesma maneira que o fandango, apenas com um ritmo um pouco diferente.


Regadinho

O regadinho é uma dança popular que se vulgarizou no século passado e se baila em todo o Norte do País e também na Beira Litoral. É, por isso, uma dança híbrida, quer dizer: com algo de nortenho e algo de litoral. Dança bem ritmada, é, pouco mais ou menos, uma marcha; este seu aspecto leva-nos a crer que se trate de uma dança de salão ou burguesa, importada de Europa após as invasões francesas. No Norte bailam o regadinho sem acompanhamento instrumental, apenas acompanhado à viola, ao passo que na Beira Litoral o bailam ao som da guitarra.

Verde-Gaio

Embora seja uma dança tipicamente nortenha, o verde-gaio dança-se em quase todas as regiões do País ao norte do Tejo e particularmente no Ribatejo e Estremadura, entre o Lis e o Sado. É uma moda de cadeia com acompanhamento de auto: quadras fixas e várias. Sendo o verde-gaio mais popular no Norte do que no Sul, é curioso notar que é na região entre o Lis e o Sado que o bailam melhor e mais a primor. Em geral o verde-gaio é acompanhado com harmônica ou realejo.

Textos retirados de “Danças Populares Portuguesas”, de Tomaz Ribas, Instituto de Cultura e lingua Portuguesa, Ministério da Educação

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Actuação do dia 24.9.2011 - Feira Mostra das Freguesia de Braga

No passado sábado, o Rancho Folclórico de Sta Maria de Sequeira entrou em palco pelas 22h30m na Avenida Central, em Braga, em representação da freguesia de Sequeira, mas dado o estado do tempo e por uma questão de segurança, após a apresentação de cinco danças iniciais teve que dar por concluida a sua actuação. No entanto, e antes de terminar, o público que assistia, apesar da chuva, foi chamado ao palco para também dar o seu pézinho de dança no tema "Vira Geral".

Agradecemos o convite endereçado pelo pelouro da cultura do Municipio de Braga, que pretendeu com este evento mostrar os vários movimentos existentes nas suas freguesias, também tendo em vista que, no próximo ano, a cidade de Braga será a Capital Europeia da Juventude. 

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Feira Mostra das Freguesias de Braga 2011

No próximo dia 24 de Setembro actuaremos às 22h30m na
Feira Mostra das Freguesias 2011, na Av. Central, em Braga.
Apareçam! Visitem a feira e vejam a nossa actuação.
Saudações folclóricas.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Actuação em Poiares, Ponte de Lima



No passado dia 20 de Agosto deslocamo-nos à freguesia de Poiares, em Ponte de Lima, a convite do grupo folclórico local para uma actuação no seu festival de folclore que também se integrava na celebração das festividades locais. O festival teve a participação dos seguintes grupos:


 Rancho Folclórico e Entnográfico da Casa do Povo de Poiares, Ponte de Lima
Rancho Folclórico de S. Paio d´ Antas,  de Esposende,
Rancho Folclórico de Santo André de Lever,  de V. N. Gaia
 Rancho Folclórico de Bairão, Vila do Conde
Rancho Folclórico Típico de Santa Maria de Sequeira, Braga

Depois de um pequeno desfile desde a Igreja Paroquial até à Capelinha e após a distribuição de lembranças, deu-se início ao festival pela ordem atrás enunciada dos grupos.

Coube-nos fechar mais uma vez um festival, o que demonstra a confiança que as várias organizações destes eventos depositam em nós, e claro, como é da praxe, tivemos também a honra de tocar o “Vira Geral” com o povo a “virar” no tabuado.
Foi uma boa tarde de folclore que culminou com um animado convívio.
Parabéns pela organização e pelo carinho que demonstraram na preservação das tradições locais nomeadamente o lançamento de um livro de autoria de um professor universitário. E já agora, deixamos aqui uma questão levantada pelo animador cuja pertinência merece ser burilada “o que motiva as pessoas, pertencentes a estes e a outros grupos, sacrificarem a sua vida pessoal em prol do folclore?”

Deixamos algumas fotografias do evento, no entanto, temos um album com cerca de 30 fotos no facebook. Consultem.

Capela Local - Exterior

Capela Local - Interior

Rancho F. Poiares

Rancho F. Poiares

Rancho F. S. Paio D´  Antas

Rancho F. S. Paio d´ Antas

Rancho F. Sto André Lever

Rancho F. Sto André Lever

Rancho F. Bairão

Rancho F. Bairão


Rancho F. Sequeira

Rancho F. Sequeira


Rancho F. Sequeira

Rancho F. Sequeira

Rancho F. Sequeira

Rancho F. Sequeira - Vira Geral



terça-feira, 23 de agosto de 2011

Actuação em Teixeira - dia 13 de Agosto de 2011



No passado dia 13 de Agosto, o Rancho Folclórico de Sequeira deslocou-se a Teixeira, no concelho de Seia. Teixeira fica no meio da Serra da Estrela. O Rancho aproveitou a deslocação para confraternizar. Saímos cedo, almoçamos no Parque de Fontelo, em Viseu. Paramos posteriormente em Seia para vermos a passagem da Volta a Portugal que antecede a subida à Torre. Depois partimos em direcção aos nossos amigos do Rancho Folclórico de  “Os Camponeses” de Teixeira que nos esperavam na sua terra.  Estes como bons portugueses fizeram-nos uma carinhosa recepção. Depois do jantar e de um animado convívio com o grupo anfitrião, fizemos a nossa actuação num palco térreo integrada nas festas locais.
Foi um bom passeio apesar das curvas e contra-curvas na serra, e uma boa actuação.
Agradecemos à CM de Braga a cedência do autocarro.
Saudações folclóricas para o Rancho anfitrião.

Deixamos aqui algumas fotografias, no entanto, no facebook "Rancho Folclórico Sequeira Braga" encontrarão um album com 56 fotografias desta nossa actuação.


Parque Fontelo - Viseu


Parque Fontelo - Viseu

Pelotão - Volta Portugal

Volta a Portugal


Serra da Estrela

Serra da Estrela



Rua de Teixeira

Teixeira de Baixo

Jantar / Confraternização


Grupo de Concertinas dos n/ Amigos

Rancho F. Sequeira

Rancho F. Sequeira


Rancho F. Sequeira

Rancho F. Sequeira

Rancho F. Sequeira

Rancho F. Sequeira